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sexta-feira, 19 de novembro de 2010

A importância da leitura no dia-a dia

Edição 11 de agosto de 2010

O texto da Revista Veja, de Jerônimo Teixeira e Daniela Macedo, trouxe um assunto muito interessante: “Falar e escrever bem: rumo à vitória”. A reportagem demonstra a importância da leitura e toma por base uma analise de trechos dos discursos dos três candidatos á Presidência: Marina da Silva, José Serra e Dilma Rousseff.

Ao ler o texto, nota-se a importância e a necessidade da leitura para se expressar bem, e ter uma comunicação sem ruídos. Uma pessoa bem informada e dedicada à leitura, tem muitos assuntos para transmitir; sente firmeza na voz ao fazer um discurso; tem facilidade de se comunicar, além de ter fácil absorção das mensagens que são transmitidas e ainda, sabe lidar bem em situações embaraçosas.

A reportagem da Veja dá algumas dicas de como melhorar na língua portuguesa entre e cita Francisco Ferreira dos Santos e sua grande obra: o dicionário analógico da língua portuguesa.

Além de várias formas de buscar afinidade com as palavras, atualmente, a internet é um meio de comunicação rápido e que pode colaborar muito para se ter um bom texto e como resultado ter uma boa locução.

Quem se dedica à leitura, não importa o assunto, tem capacidade para se expressar melhor, tem argumentos firmes, uma dicção clara e ao falar mostra desembaraço nas palavras, ou seja, se expressa com desenvoltura.

Uma pessoa bem informada passa consistência na voz, sabe improvisar um discurso e prende a atenção do ouvinte.

A leitura enriquece o vocabulário; o pensamento flui mais rápido, e através de uma voz nítida, a mensagem é recebida com mais credibilidade.

Não se fala da mesma maneira como se escreve, mas quem lê sabe utilizar palavras certas para cada momento e transmite naturalidade na voz.

È imprescindível ler e escrever bem para se ter uma boa locução. Nossa voz é parte da nossa identidade, porque é, através deste canal, que transmitimos nossos conhecimentos; nossos pensamentos e deixamos transparecer a nossa cultura.

Esta reportagem da Veja faz refletir sobre algo imprescindível nestes novos tempos e que é essencial para nosso crescimento pessoal e profissional: a necessidade de se expressar bem.

Cida Alves

João Roberto Ripper, o gênio da fotografia documentarista

Foto que serviu para ajudar na CPI Mista do Mato Grosso do Sul


O fotógrafo documentarista, João Roberto Ripper, em sua palestra, em setembro deste ano, na Faculdade Pinheiro Guimarães no Rio de Janeiro, apresentou alguns trabalhos que fez para ONGs, jornais e revistas, muito deles, premiados.

Em 1972, Ripper ingressou na carreira de repórter-fotográfico na Luta Democrática, do controvertido político Tenório Cavalcanti. Depois começou a trabalhar no Diário de Notícias, na Última Hora, na sucursal carioca do Estadão e no Globo, fez muitos trabalhos, como freelancer, para vários outros jornais e revistas. Mas tarde deixou O Globo e foi participar da criação da Agência F4. Quando deixou esta empresa, criou o “Projeto Imagens” da Terra, em que direciona seu olhar para a vida dos trabalhadores rurais. Esta experiência deu início a uma carreira independente. Criou a “Imagens Humanas”, trabalho atual e que dá continuidade à sua trajetória na busca (de pôr a fotografia a serviço dos direitos humanos).

João Roberto Ripper é um fotógrafo documentarista, humanista que divulga, com imagens realísticas, as dificuldades, os anseios, a luta e também as boas iniciativas da população carente, desamparada pelas autoridades políticas, descriminalizadas pelas classes: média e alta e, na maioria das vezes, esquecidas também pelas grandes coberturas jornalísticas.

Dedicado ao trabalho de documentar as regiões mais críticas do Brasil, o trabalho do fotógrafo, registrado através de sua câmera -sem estereótipos- como ele mesmo descreve, nos emociona e nos faz refletir sobre a realidade social do país.

Indagado sobre o motivo da maioria de suas fotografias serem em preto e branco, o fotografo diz: ”A foto preto e branco tem a mesma magia do rádio: cada um pode colorir como quiser”. E, ele tem razão, pois, sua fotografia nos leva a outros lugares, nos aproxima daquelas pessoas que, por vários motivos, foram esquecidas em diversos locais do imenso Brasil.

No decorrer de sua palestra, quando cita os momentos em que esteve próximo dos seus reais personagens, dá para sentir a sensibilidade e a dedicação deste profissional.

Ripper explica que para termos uma boa fotografia é necessário viver o cotidiano dos personagens e esperar o momento certo para fotografar.

Durante sua apresentação, João Roberto Ripper transmite emoção através de cada imagem. Parece difícil aceitar uma realidade tão dura em nosso próprio país. Ao mesmo tempo em que vemos imagens de pessoas tão sofridas, o fotógrafo deixa transparecer que se trata de pessoas comuns, que lutam por um mundo mais justo.

No final de 2009, o fotógrafo documentarista lançou o livro "Imagens Humanas" e reuniu as melhores fotografias de um trabalho que já se estende por mais de trinta anos.

O fotógrafo conta que para ser bem aceito nos lugares que vamos documentar, o segredo é não ser notado e avisar que estamos a trabalho. E acrescenta a importância de sempre darmos um retorno, ou seja, após o trabalho feito, mostrá-lo ás pessoas que dele participaram. Outra dica que nos dá o fotógrafo Ripper é sempre interagir com as pessoas que nos interessam, pois, a partir daí, surgirá uma história fantástica e haverá mais credibilidade. Complementa sobre a importância de se fazer um diário de viagem. João Roberto Ripper deixa transparecer o orgulho do seu belíssimo trabalho ao repassar suas experiências.


Cida Alves.


terça-feira, 19 de outubro de 2010

Cinema gratuito nas comunidades do Rio


Realengo foi beneficiado pelo "Visões da Vida".

A Polícia Militar, em parceria com o Instituto Vencer, trouxe para o Rio de Janeiro, o projeto “Visões da Vida”, que leva cinema ás comunidades. A idéia é realizar um circuito itinerante, composto por exibições audiovisuais, totalmente gratuitas.

Com á colaboração do Batalhão de Polícia Florestal e Meio Ambiente, Batalhão de Patrulhamento em Áreas Turísticas, Companhia de Cães, Odontoclínica do Grupo Especial de Salvamento e Resgate, Companhia de Música e do PROERD foram organizadas ações sociais e de entretenimento.

O Primeiro dia do projeto na comunidade pacificada pela polícia, no Batan, em Realengo, foi um sucesso. Na segunda etapa, na Cidade de Deus, moradores também receberam com muita alegria. Nos primeiros horários, as filas se formavam para entrada do cinema.

As sessões, com inicio ás oito e meia e término ás dezoito horas com direito a pipoca e refrigerante atraiam ainda mais a criançada.

Este projeto, que leva cinema gratuito para as comunidades, é uma iniciativa inédita que além de promover a cultura, aborda a importância do cuidado com a saúde.

As próximas comunidades, que receberão o projeto, serão: São Gonçalo, Santa Marta e Três Rios.

Cida Alves